O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai gastar R$ 1.470.000,00 (um milhão, quatrocentos e setenta mil reais) na compra de cinco carros para o deslocamento de ministros.
A compra foi publicada no Diário Oficial da União no dia 26 de abril e é de responsabilidade da Secretaria Geral da Presidência.
A licitação, que aconteceu de forma virtual, foi vencida pela Moto Agrícola Slaviero AS, uma empresa de Brasília, sem deságio.
No total, foram adquiridos cinco automóveis Ford Bronco no valor de R$ 294,4 mil cada.
Em nota, a Secretaria-Geral informou que o “valor da proposta vencedora ficou abaixo do valor de referência deste processo licitatório, resultante de pesquisa de mercado de veículos diversos da mesma categoria”.
Pelas regras da compra, os veículos precisavam ser zero quilômetro, do tipo SUV (utilitário esportivo), de porte grande, com ar-condicionado automático, vidro elétrico e kit multimídia.
Questionado sobre quais ministros passariam a andar com o novo carro, o Planalto respondeu apenas que “os veículos serão utilizados no transporte dos Ministros de Estado titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República”.
A Secretaria-Geral não informou, porém, se trata dos ministérios alocados na sede do Executivo.
No Palácio do Planalto, por exemplo, despacham atualmente cinco ministros: Fábio Faria (Comunicações), Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Célio Faria Junior (Secretaria de Governo).
De acordo com a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que é usada como referência para preços de automóveis, o modelo Ford Bronco 2.0, com ano de fabricação 2021, custa cerca de R$ 263 mil. Mas, os veículos custaram R$294,4 mil, cada um.
A licitação foi aberta em novembro do ano passado pela Coordenação-Geral de Transporte (Cotran) da Presidência da República. Segundo o edital, a justificativa para a licitação foi de que os veículos utilizados por ministros são cedidos por empréstimo por meio do Contrato de Comodato que estava próximo ao vencimento, sem expectativa de renovação.
Estudo técnico apresentado pela Presidência dizia ainda que o uso intensivo dos carros da frota atual fez com que eles se tornassem “antieconômicos, com a manutenção onerosa e o rendimento aquém do desejável em virtude do uso prolongado.
Fonte: Uol – Por Carla Araújo
Reedição: Wilson Barbosa – Jornal Cidades
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