Um levantamento feita pela Central Única das Favelas (Cufa) mostrou que 407 mil pessoas estão vivendo abaixo da linha da pobreza em Goiás. De acordo com o presidente da instituição, Breno Cardoso, essas famílias se sustentam com no máximo R$ 10 por dia.
“O que podemos fazer nesse momento é juntar a sociedade civil organizada, o poder público e todos que podem unir forças para olhar para as políticas públicas e beneficiar essas famílias”, afirmou.
Uma das famílias que é reflexo dessa situação é a da diarista Luana Oliveira de Jesus, que cuida sozinha dos três filhos pequenos. Na casa dela, que está com o aluguel atrasado há três meses, falta o básico, como alimentos e gás de cozinha.
“É uma situação que eu não sei nem o que fazer. A gente faz o que pode, o que dá. Eu não gosto que os meus filhos vejam essa situação”, lamentou Luana.
Reflexos
O empobrecimento das famílias também causa outros impactos. Stive Daves Alves dos Santos, de 33 anos, morreu depois de ter o corpo queimado ao cozinhar usando álcool, já que não tinha dinheiro para comprar gás de cozinha.
Wanderson Ferreira da Costa não conseguiu pagar a conta de energia e estava usando velas para iluminar os cômodos. Uma delas acabou causando um incêndio que destruiu parte do imóvel.
“Agora é bola para frente, levantar a cabeça e ir atrás. O que vale é a vida da gente. Estamos vivos, trabalhando e com saúde”, contou Wanderson.
Fonte: Gi – Goiás
Por Millena Barbosa e Terciane Fernandes, g1 Goiás e TV Anhanguera
Edição: Wilson Barbosa – Jornal Cidades
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