PRESIDENTE DA CÂMARA DE GOIATUBA FICA NO CARGO, POR EFEITO SUSPENSIVO.

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O presidente da Câmara Municipal de Goiatuba – Pedro Henrique Rodrigues da Silva, “Doutor Pedro”, recorreu da decisão do TER-GO, que o cassou na segunda-feira, dia (13/02), por compra de votos, durante as eleições de 2020, e permanece no cargo
aguardando recurso de “Efeito Suspensivo”, um instrumento jurídico que pode anular certas decisões judiciárias, sentenças por exemplo.
Pedro Henrique disse que “perdeu apenas uma batalha, mas a guerra continua, e que seu mandato representa a vontade da população do povo de Goiatuba’, acrescentou o presidente.
O vereador Pedro Henrique foi eleito em 2020 com 583 votos, pelo MDB, mas vem enfrentando problemas com a Justiça Eleitoral, antes mesmo, da sua posse, quando foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral, sobre compra de votos.
Aliás, Goiatuba a compra de votos é mesmo um fato impressionante, pois se for apurar a fundo os candidatos eleitos, é possível que ninguém se escapa. Pois, em Goiatuba existem compras de votos de várias denominações, como: Voto combustível, que o eleitor é pago para usar adesivo no veículo, em troca de combustível para circular com o nome e número do candidato patrocinador. Voto cabresto, que o eleitor troca o voto, por um benefício recebido. Voto porteira fechada, o candidato compra os votos da família toda. Voto casadinho, o mais utilizado nas últimas eleições, por ser o econômico, pois nele, o voto do eleitor é comprado, para votar no vereador e no prefeito, ao mesmo tempo. Voto cruzado, aquele que o candidato é de um partido, mas apoia o prefeito de outro, isso acontece nas últimas semanas das eleições, quando se compra certas candidaturas e aplica-se o “voto casadinho”.
Enfim, nessas situações, a Justiça Eleitoral não consegue combater tantos arranjos de compra de votos em Goiatuba. E, há casos, que punição da Justiça Eleitoral vem, depois do término do mandato, como aconteceu com a candidatura do ex-prefeito Fernando Vasconcelos, cassado 02 (dois) meses após o término do seu mandato, por ter tido irregularidade na Ata de Coligação com o “DEM”.
Texto:  Wilson Barbosa – Jornal Cidades
Revisão: Regina Barbosa
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