Vereadores reclamam da atuação da PM sobre as motos cinquentinhas.

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Câmara faz a 1ª reunião, após o recesso e vereadores reclamam da atuação da PM sobre as motos cinquentinhas.

A Câmara Municipal de Goiatuba fez a primeira reunião ordinária, após o recesso parlamentar. Durante a sessão alguns vereadores reclamaram da atuação da Polícia Militar sobre a apreensão das motocicletas de baixa potência, as chamadas “motos cinquentinhas”, que antes eram dispensadas as carteiras de habilitação, para os condutores deste tipo de veículos.

O vereador Carlos Eduardo Borges Pereira, “Japinha” foi o primeiro a falar. Ele disse que vem recebendo muitas reclamações dos condutores de motocicletas de baixa potência, sobre a atuação da Polícia Militar, que apreendem as “motinhas “ por falta da carteira de habilitação. Japinha foi taxativo e considerou essa ação da polícia, um fato desnecessário, pois, para ele, a polícia deveria se preocupar com os bandidos da cidade, e não tirar a condução dos trabalhadores.

O vereador Clífer Lucas também reclamou da PM. Ele disse que a maioria dos condutores desse tipo de veículos, são pessoas de maiores idade, que pilotam as suas motocicletas com responsabilidade, sem a necessidade da PM tomar as suas motocicletas. Ele disse também, que a PM está extrapolando o seu papel, pois a responsabilidade do trânsito da cidade é da CMT e não da Polícia Militar.
O vereador Alexandre Quinca disse que concorda com os seus pares e propôs uma conversa com o comandante da PM para solucionar o problema.

Durante a sessão houve também, várias reclamações do Poder Executivo. O vereador Branquinho reclamou da falta de ônibus para o transporte de pessoas portadoras de deficiência física. Ele falou que não é por falta de dinheiro que o prefeito não atende aos pedidos dos vereadores, pois todos os órgãos arrecadadores estão funcionando bem, recachou o vereador.

O vereador Quinca reclamou da falta de atenção do prefeito sobre as reivindicações dos vereadores. Ele disse que a Prefeitura vem se embaraçando com pouca coisa. “Por exemplo, uma peça que custa menos de cem reais, deixa uma máquina pesada parada, por mais de quinze dias”, reclamou ele.

Enfim, a primeira sessão da Câmara Municipal, após o recesso parlamentar, foi bem acalorada e mexeu com o comodismo do Poder Executivo.