Bolsonaro gasta 2,3 milhões com férias, em plena pandemia.

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Tido como honesto e econômico pelos seus seguidores, o Presidente Jair Bolsonaro deixou de lado essa imagem criada pelos seus apoiadores e gastou mais de R$ 2,3 milhões do dinheiro público, pago por nós mortais brasileiros, para curtir férias em São Francisco do Sul (SC) e no Guarujá (SP). A denúncia foi feita pelo deputado Federal Elias Vaz, PSB de Goiás.
Segundo deputado Elias Vaz, o custo das “merecidas férias” do presidente, daria para bancar o auxílio emergencial de R$ 600,00, de três mil oitocentos brasileiros por um mês. Ou ainda, mais de 800 mil máscaras, que poderiam ser entregues nos PFF2 de ônibus e trens. E assim, menos trabalhadores iriam se contaminar com o coronavirus.
Contudo, ocorreu exatamente o oposto. Durante as viagens pagas, realizadas entre 18 de dezembro e 05 de janeiro, com nosso dinheiro, o Presidente Jair Bolsonaro promoveu aglomerações nas praias por onde passou, colaborando para mais mortes nas semanas posteriores.
Portanto, o gasto exorbitante e ato de aglomeração, neste momento que o mundo todo passa por momentos difíceis, causa uma situação constrangedora, no momento, em que o número de casos por covid-19 no Brasil, escala o índice da pesquisa, apontando para um tsunami de mortes, semanas depois.
Embora, sabendo, que viagens de chefe de Estado e demanda com segurança custam dinheiro, não precisa exagerar gastos, sem precisar. Pois, cálculo de R$ 2,3 milhões, enviado pelo Gabinete de Segurança Institucional, após pedido de informação do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), é muito alto. E isso diz respeito apenas a transporte aéreo, diárias, hospedagem e a equipe de apoio.
O Presidente Jair Bolsonaro, que muitos os endeusa como “o Messias”, poderia evitar o seu desgaste, demonstrando apreço pelo povo que está lutando para sobreviver em meio ao caos. Ou, pelo menos poupar as contas públicas, que vivem sob os efeitos de estresse desta pandemia.
E quem acha que o dinheiro público, gasto de forma exorbitante, será devolvido um dia, é melhor esquecer isso. Pois, se no Rio Janeiro, o Ministério Público tenta responsabilizar a “família Bolsonaro”, por desvios de salários de servidores de seus gabinetes e não está conseguindo reaver as “rachadinhas”, imagina, então “um mimo” permitido por lei!
Edição: Wilson Barbosa – Jornal Cidades
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